Pesquisar este blog

Total de visualizações de página

sexta-feira, 19 de junho de 2009

EDUCAR PARA PENSAR 1

EDUCAR PARA PENSAR 1: Depois da serie sobre autoestima Ely Paschoalick escreve sobre como os pais podem desenvolver ou inibir a capacidade de pensar em seus filhos.

As crianças percebem o que se passa em sua volta muito mais pelas expressões faciais, pelos gestos, pela movimentação da casa e das pessoas, pelo tom de voz do que pelas palavras e vocábulos realmente ditos.
Por estes motivos, conversar francamente com a criança fazendo-a conhecer e pensar sobre as diferentes situações que se passam em família, leva-a a um desenvolvimento maior de seu cérebro, de sua capacidade de se comunicar, de sua capacidade de pensar.
Da mesma maneira agir ao contrário, dando-lhe ordens sem explicar o porque, disfarçando conversas quando esta se aproxima, falando dela mesmo que longe de seus ouvidos, escondendo seus sentimentos dela, pode deixá-la confusa e tirando conclusões negativas sobre si mesma e não sobre a situação (extra ela) que está acontecendo na família.
Frente a esta confusão e a esta falta de informação a criança se enche de medo e de insegurança que pode lhe provocar uma reação de não conseguir pensar claro, quase como se fosse uma fuga da realidade a que chamamos de mandato de “NÃO PENSES”.
Outro dia faleceu uma grande amiga e deixou sua fihinha de quatro anos.
As pessoas se dividiam entre aquelas que achavam que deveria esconder tudo da menina e dizer que sua mamãe estava viajando e aquelas que acreditavam que o melhor era contar tudo para a menina.
Ao ser consultada fui da opinião que não só deveriam contar para a menina como também levá-la ao velório e permitir que ela se despedisse da mãe.
Interessante como as pessoas substimam a capacidade de pensar de uma criança! Imaginem vocês que a menina estava brincando no pátio do velório, onde chegavam todos os parentes e a abraçavam chorando e ninguém tinha coragem de dizer a ela o óbvio. Quando foram conversar com ela a mesma afirmou:
__Eu já sabia, ouvi a vovó chorando e contando para a titia.
Se a família não contasse para a menina ela ficaria confusa e desconfiada, se a família mentisse que a mãe viajara sua confusão e desconfiança seria maior ainda, ao passo que contar, conversar com ela, chorar com ela, é auxilia-la a entender e elaborar esta tão grande perda.
Os pais, na educação para o pensar, devem ser orientados a contar para as crianças os problemas que estão enfrentando com coerência e verdades, pois estas são atitudes que aumentam o pensar e evitam o refugiar-se num mundo de medo, rejeição, impotência e incapacidade.
Deixe seu filho fazer perguntas sobre os assuntos que escuta, converse com ele, assim o estará educando para pensar.

2 comentários:

  1. Muitas veses ocultamos de nossos filhos a realidade da vida para não faze-los sofrer. E esquecendo que mais tarde a verdade vem a tona e a dor é bem amior.
    Parabens Ely, nós como mãe de filhos pequenos precisamos sim, caminharmos através destes prinmcipios. EDUCAR PARA PENSAR.

    ResponderExcluir
  2. Muitas vezes ocultamos dos nossos filhos a realidade da vida, com ítuito de preserva-los e protegelos para não sofrerem. Mas é inevitável; a verdade vem a tona e a dor é bem maior. Nós, mães de filhos pequenos precisamos sim, trilharmos por este caminho: EDUCAR PARA PENSAR.

    ResponderExcluir