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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Flagre o certo!



  Neste ano de 2011 valorize os acertos de seus filhos e promova filhos competentes.

Flagrar o certo!

Temos o hábito de flagrar o erro e considerar o acerto como se fosse normal, comum e às vezes até obrigação.

Há pais que até verbalizam isto dizendo “Não fez mais do que sua obrigação!”.

Valorizar os acertos é trocar esta frase por outra semelhante “ Parabéns! Você cumpriu maravilhosamente bem sua obrigação! Estou orgulhoso de você! Continue assim!”.

Valorizar é dar lugar de destaque.

È tornar importante.

Não é necessário um presente para valorizar algo.

Valorizar o acerto não necessariamente é dar-lhe uma recompensa material mas sim um destaque afetivo.  

Flagre o erro. Interrompa-o! Seja um pai forte e potente capaz de ensinar a seu filho o que está certo e o que está errado mas não se esqueça de flagrar também os acertos.

Neste ano de 2011 valorize os acertos de seu filho e deixe-o com a certeza de ser capaz.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Educar os pais para educar os filhos

Este é um programa que realizo com diferentes grupos de pais.


Sinto-me muito feliz e muito grata à Deus, pois a Pedagogia dos 4 P's , que foi elaborada por mim, tem obtido bons resultados nos mais diferentes grupos de pais.

Já a experimentei com pais de escolas particulares, municipais e estaduais em Minas Gerais, Brasília, Goiás, São Paulo, Mato Grosso, Maranhão e Paraná.



Compreender que generalizações, justificativas e auto-justificativas são DESCULPAS utilizadas para deixar sem culpa e que tais desculpas enfraquecem o carater do filho tem provocado muitas mudanças de atitudes SUPERPROTETORAS por vários pais.

A Pedagogia dos 4 P's é um sistema que substitui as palestras por dinâmicas de grupo permitindo a troca de idéias e experiências entre os pais.


Conheça as Palestras de Ely Paschoalick Tema para os pais
Estes são os temas mais pedidos pelas escolas:



* COMO DESENVOLVER A INTELIGÊNCIA DE SEU FILHO.

* SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO.

* VIVENCIANDO SER PAI DE UMA CRIANÇA ESPECIAL.

*TREINANDO A ATENÇÃO E CONCENTRAÇÃO DE SEU FILHO.

* ALFABETIZANDO EMOCIONALMENTE SEU FILHO.

* AGRESSIVIDADE.

* CARÊNCIAS E CARÍCIAS.

* O LIMITE DO SIM E DO NÃO EM EDUCAÇÃO: RAÍZES x ASAS.

* DINÂMICAS DE GRUPO: Os 4 Ps da Educação dos Filhos.


Clique aqui e conheça os temas de palestras e cursos para diferentes públicos.


sábado, 16 de outubro de 2010

EDUCAR PELO MEDO: 4 decisões que um adulto toma por ter apanhado ou sofrido medo quando criança.

Me siga no twitter: www.twitter.com/elypaschoalick


Uma criança educada até os 12 anos pelo medo, por castigo e por surras pode desenvolver internamente uma ou mais destas 4 decisões abaixo descritas:

1. VINGANÇA: Quando eu crescer você vai ver o que eu faço com você! (Decisão esta que a maioria dos alunos agressivos e levados do Ensino Fundamental tomaram quando pequenos - 4 à 12 anos - frente a EDUCAÇÃO PELO MEDO, e  que faz parte da história de quase todos os maridos que batem na mulher.)

2. INSENSIBILIDADE: Também não doeu, não estou nem aí! (Decisão esta que faz parte da história da infância da maioria dos presos por briga ou assassinatos com requintes de maldades.)

3. FINGIMENTO: Vou ficar mais esperto e fazer as coisas que os desagradam mais escondidas de você! (Decisão esta que grande parte das pessoas “fingidas”, que fazem as coisas por trás - dos pais, professores, chefes, maridos, esposas, vigias - tomaram e que faz parte da história da maioria dos que se entregam a drogas ou a um mundo de mentiras.)

4. ABANDONO: Também não vou te amar mais e não vou gostar do que você me oferece. (Decisão esta tomada por alunos que não gostam de uma matéria porque tiveram experiências negativas com professores daquela matéria e faz parte da história da maioria dos adultos que abandonaram os estudos na infância ou adolescência ou mesmo daqueles adultos que não conseguem persistir até o final mesmo frente a adversidades.)


         A educação pelo medo é aparentemente a mais eficaz e imediata mas pode gerar no ser humano mecanismos de defesa que o impulsiona a tomar decisões de reagir, se defender ou se vingar mais tarde, quando crescer.

         Tais mecanismos e decisões são determinantes de comportamentos adultos desajustados e agressivos pois o sentir e o pensar ficam inibidos em momentos de raiva ou contrariedade.

         Fazendo-se assim cumprir a afirmação: “Violência gera violência”.

        Podemos considerar mecanismos como sistemas internos do psiquismo humano que as pessoas desenvolvem para sobreviver a situações difíceis e ameaçadoras.

         Assim sendo, quando uma criança é humilhada ou depreciada por um adulto, afetivamente ligado a ela, do qual ela depende, seu medo de ser abandonada e rejeitada é tão grande que a faz lançar mão de um mecanismo interno para sobreviver seja ele de vingança, insensibilidade, fingimento ou abandono.

         Muitas e diversas podem ser as reações (os mecanismos de defesas) das crianças e jovens frente às humilhações e depreciações feitas por seus pais, professores ou superiores, alguns reagem de imediato, outros demoram mais e outros se acostumam tanto ao mecanismo  que os repetem, de uma maneira diferente, em um cenário distinto, pela vida adulta afora.



         Troque a educação pelo medo pela educação pela consciência.
          
         Troque a educação pelas ameaças e castigos pela educação dos limites e contratos.

         Flagre seu filho fazendo coisas certas e verbalize para ele que ele é CAPAZ DE FAZER E DE SER AMADO.  

NOTA: Este artigo foi publicado no site: www.megaminas.com.br/coluna/educacao
Me siga no twitter: www.twitter.com/elypaschoalick

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Alessandra Leles Rocha e o dia da criança

Minha aluna Alessandra cresceu, tornou-se escritora e tem um blog onde escreve suas lindas, gostosas e reflexivas crônicas.
Neste dia da criança Alessandra escreveu no Antena Cultural uma crônica que desejo muito que você leia também.
Tenho certeza de que você vai gostar.
http://alrocha-antenacultural.blogspot.com/2010/10/cronica-sem-o-hoje-elas-jamais-chegarao.html

QUEM É ELYPASCHOALICK

Você quer me conhecer mais?

Acesse meu blog de cidadã:

http://elypaschoalick.blogspot.com/2010/10/quem-e-elypaschoalick.html

Não é o adulto que ama a criança e sim a criança que ama o adulto


Em clima do dia da criança nada mais propício do que recordar esta afirmação feita pela médica educadora italiana Drª Maria Montessori em pleno movimento da Escola Nova onde o paradigma: 

“A criança é a miniatura do adulto” estava sendo trocado, por influência das teorias de Freud, pela nova ordem da educação: “A criança é a construtora do adulto”. 

Ao longo dos mais de 40 anos de vivência educacional tive inúmeras oportunidades de concordar com esta afirmação:"Não é o adulto que ama a criança e sim a criança que ama o adulto."

Percebo o desamor dos adultos quando terceirizam as responsabilidades, mesmo que seja em nome da incompetência - quando tentam modificar o jeito de ser de seus filhos – quando colocam seus filhos na linha de fogo das desavenças entre o casal – quando não aceitam o fazer e o ser de seus filhos. 

Exemplos:

1-Em uma palestra um pai tenta me levar a afirmar que se a família, como ele, está despreparada para oferecer educação sexual, se a escola oferece textos permissivos à masturbação e relações sexuais na adolescência, então a Igreja deve assumir este papel. 

Respondi-lhe, evidentemente que não. A Igreja pode fazer o que aquela igreja estava fazendo: Palestras para esclarecer os pais. A família deve se preparar pois é ela a célula maior da educação.

2-Outro pai, me procura e relata que sua filha está cada vez  mais parecida com a mãe e que esta é uma péssima influência para a filha. Como fazer se o juiz deu à mãe o direito de visitas?

O pior é que este pai se sente “o máximo” pois ele como homem assumiu a educação da filha.

3- Uma mãe afirma que se arrepende de ter tido filho tão nova pois nada aproveitou da vida.

4- “Tudo que meu filho ou sobrinho ou aluno faz é errado, parece que ele tem um ímã: é ruim... é errado... é bagunça... é briga... é má companhia... lá está meu filho no meio!” 

Você pode estar achando estranho mas esta afirmação aparece em quase todas as palestras para pais ou professores e constantemente são seguidas da célebre frase: 

“já fiz de TUDO e NADA adiantou, o que a senhora me aconselha a fazer?” 

Meus conselhos? 

Ame esta criança! Flagre algo de bom que ela certamente faz! Coloque uma lente de aumento nas boas ações e bons comportamentos dela! Pare de falar mal dela pois assim você apenas fortalece os rótulos negativos  que já estão impregnados nela!

E a segunda parte da frase: “e sim a criança que ama o adulto”.

Percebemos o amor que as crianças têm pelos adultos quando os agradam e os abraçam logo depois que apanharam.

Quando os admiram e querem ser iguais a eles. Você já viu a expressão de realização e alegria quando uma menina de 4 anos coloca o salto alto da mamãe? Quando um menino coloca a gravata do papai?

Percebemos que a criança ama o adulto incondicionalmente quando filhos admiram e defendem seus pais bêbados, maldosos, agressivos, mentirosos, enganadores...

As crianças estão sempre cheias de amor para dar e possuem uma imensurável capacidade de perdão.

Que Deus ilumine os adultos para amarem, aceitarem e valorizarem as crianças.

Tenham tempo e paciência e ofereçam nova oportunidade para as crianças realizarem com sucesso aquilo que ainda é um fracasso. 

terça-feira, 28 de setembro de 2010

EDUCAR PARA PENSAR 2

Título: EDUCAR PARA PENSAR 2 – Não se educa com proibição.

Ely Paschoalick publica um texto da Professora Denise Vilardo que auxilia o leitor a refletir porque não se educa com proibição.

Eu estava pensando para escrever o segundo artigo da série EDUCAR PARA PENSAR onde quero contestar a filosofia educacional: “Manda quem pode e obedece quem tem juízo”, como uma prática educacional que estimula o não pensar no educando, quando me deparei com um texto de Denise Vilardo (Professora de Língua Portuguesa e Especialista em Educação da Rede Pública da Cidade do Rio de Janeiro; Coordenadora Pedagógica do Colégio Graham Bell/Rio de Janeiro; Tutora Pedagógica do ProJovem Online - Fundação Darcy Ribeiro/ProJovem Urbano; Mediadora da Rede Tecnologia na Educação – Peabirus). Achei-o tão bem escrito e tão pertinente ao meu pensar que resolvi publicá-lo aqui neste blog.

Tenho certeza de que você vai gostar:

Não se educa com proibição!

Por Denise Vilardo *

Por que os professores do Estado do Rio de Janeiro precisam de uma Lei para lhes dizer o que pode/deve ou o que não pode/não deve ser feito dentro do espaço escolar?

De acordo com a Lei 5453/09, recém sancionada pelo governador do Estado do Rio de Janeiro, está proibido o uso de aparelhos MP3, MP4, walkman, game boys, agendas eletrônicas, máquinas fotográficas, além dos celulares nas salas de aula, bibliotecas e outros espaços de estudo das escolas da Rede Estadual.

Convido a todos os interessados a fazerem uma reflexão comigo a partir da seguinte premissa: qualquer atitude de proibição, pura e drasticamente, deseduca mais do que educa.

Todas as vezes que lidamos com o que é proibido, temos mais vontade ainda de realizá-lo. Isso é natural do ser humano. Proibir por proibir, ou criar mecanismos de censura ao que julgamos que deva ser censurado, costuma acirrar mais ainda a vontade de se alcançar o objeto de desejo. E aí, fatalmente, as crianças e jovens (porque são saudáveis) vão procurar meios de burlar o que está sendo negado a eles.

Lidar com máquinas e aparelhos eletrônicos, para essa geração de crianças e jovens com os quais estamos lidando, faz todo o sentido. Não se trata de ser bom ou ruim. Está aí, e a nossa tarefa é transformar essa relação em algo produtivo, que gere novos conhecimentos. Qualquer coisa menos que isso, significa que estamos subutilizando as máquinas ou que temos medo delas...

Mas também não acredito no "pode tudo", porque essa atitude também não educa. É preciso conversar, reconversar, criar consciência, discutir os "não pode" e estabelecer acordos. Acordos de horários, acordos sobre os tipos de jogos que são mais ou menos adequados, acordos sobre a utilização de aparelhos eletrônicos nos espaços de estudo etc. E, cabe, aos adultos da relação, cumprir os acordos. Isso significa educar.

Algumas questões são fundamentais e, na minha experiência de mãe e educadora de jovens (trabalho com jovens na faixa dos 15 aos 21 anos), creio que a mais importante de todas é a coerência. Coerência entre o que pensamos, sentimos e agimos.

Não se educa com um discurso diferente da maneira como agimos.

Não dá pra ficar fazendo discurso de ter que ser respeitador, se o jovem não percebe o respeito nas relações que ele vivencia. Não dá pra dizer pro menino não ser preconceituoso, se ele observa a maneira pouco digna dos adultos (pais, professores) tratarem as pessoas que são diferentes deles.

Vamos sair do senso comum e abandonar os estereótipos que marcam os jovens como aqueles seres difíceis, inadaptáveis, que “não querem nada”...

Eles querem sim, querem ser tratados como pessoas que pensam, capazes de tomar decisões e querem também perceber que somos coerentes (nós, os adultos). O que eles não acreditam é na hipocrisia e odeiam ser enganados pelos outros.

Olho no olho. Sempre. Verdade. Franqueza. Virtudes. Fragilidades. Consistência.

Outra coisa que considero fundamental, além da coerência, é não nos esquecermos de como éramos quando adolescentes. Quais eram os nossos sonhos, em que pensávamos, o que fazíamos para “enganar” os nossos pais e professores, como gostaríamos de termos sido tratados. Essa medida – de como éramos – nos ajuda muito a entender quem eles são e como eles agem.

E, por último, da minha lista de “fundamentais”, é não ter medo de dar limites, não ter medo de dizer não. E, não é o não pelo não. É o não argumentado, denso, com propósito. É o não que convence.

Somos seres sociáveis e, como tais, estabelecemos compromissos de convivência para podermos avançar nos nossos propósitos comuns.

Nada do que falei é fácil de ser realizado no dia a dia, mas é possível e é bom que seja tentado.

Esse texto aparentemente sem nexo vem questionar, por fim, por que os professores do Estado do Rio de Janeiro precisam de uma lei para lhes dizer o que pode/deve ou o que não pode/não deve ser feito dentro do espaço escolar? Por que os professores precisam dessa tutela?

Quer dizer que vamos abrir mão de todas as possibilidades educadoras que os MPs, celulares, câmeras fotográficas etc nos trazem porque não sabemos dizer não? É isso mesmo, professores? Quer dizer que não sabemos mais educar? Precisamos de leis para nos dizer o que é adequado ou não nas nossas salas de aula?

Não é nosso dever, educadores que somos, ensinar os nossos alunos a utilizarem as tecnologias, sabendo tirar o melhor proveito delas, com espírito crítico e ético? Não somos nós que temos que estar na vanguarda do processo pra poder ajudar os nossos alunos a compreenderem melhor o mundo em que vivem?

Como vamos fazer isso nos escondendo do mundo?

Não se educa com proibição. Educa-se com consciência.

Se você gostou poderá ler mais sobre o pensar de Denise Vilardo no blog http://dvilardo.blogspot.com/