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quarta-feira, 13 de abril de 2011

Elogie do jeito Certo

este artigo foi escrito por Marcos Meier*

Recentemente um grupo de crianças pequenas passou por um teste muito interessante. Psicólogos propuseram uma tarefa de média dificuldade, mas que as crianças executariam sem grandes problemas. Todas conseguiram terminar a tarefa depois de certo tempo. Em seguida, foram divididas em dois grupos.

O grupo A foi elogiado quanto à inteligência. “Uau, como você é inteligente!”, “Que esperta que você é!”, “Menino, que orgulho de ver o quanto você é genial!” ... e outros elogios à capacidade de cada
criança.

O grupo B foi elogiado quanto ao esforço. “Menina, gostei de ver o quanto você se dedicou na tarefa!”, “Menino, que legal ter visto seu esforço!”, “Uau, que persistência você mostrou. Tentou, tentou, até
conseguir, muito bem!” ... e outros elogios relacionados ao trabalho realizado e não à criança em si.

Depois dessa fase, uma nova tarefa de dificuldade equivalente à primeira foi proposta aos dois grupos de crianças. Elas não eram obrigadas a cumprir a tarefa, podiam escolher se queriam ou não, sem
qualquer tipo de consequência.

As respostas das crianças surpreenderam. A grande maioria das crianças do grupo A simplesmente recusou a segunda tarefa. As crianças não queriam nem tentar. Por outro lado, quase todas as crianças do grupo B aceitaram tentar. Não recusaram a nova tarefa.
A explicação é simples e nos ajuda a compreender como elogiar nossos filhos e nossos alunos. O ser humano foge de experiências que possam ser desagradáveis. As crianças “inteligentes” não querem o sentimento de frustração de não conseguir realizar uma tarefa, pois isso pode modificar a imagem que os adultos têm delas. “Se eu não conseguir, eles não vão mais dizer que sou inteligente”.

As “esforçadas” não ficam com medo de tentar, pois mesmo que não consigam é o esforço que será elogiado. Nós sabemos de muitos casos de jovens considerados inteligentes não passarem no vestibular, enquanto aqueles jovens “médios” obterem a vitória. Os inteligentes confiaram demais em sua capacidade e deixaram de se preparar adequadamente. Os outros sabiam que se não tivessem um excelente preparo não seriam aprovados e, justamente por isso, estudaram mais, resolveram mais exercícios, leram e se aprofundaram melhor em cada uma das disciplinas.

No entanto, isso não é tudo. Além dos conteúdos escolares, nossos filhos precisam aprender valores, princípios e ética. Precisam respeitar as diferenças, lutar contra o preconceito, adquirir hábitos saudáveis e construir amizades sólidas.

Não se consegue nada disso por meio de elogios frágeis, focados no ego de cada um. É preciso que
sejam incentivados constantemente a agir assim.

Isso se faz com elogios, feedbacks e incentivos ao comportamento esperado.

Nossos filhos precisam ouvir frases como:

“Que bom que você o ajudou, você tem um bom coração”,

“parabéns meu filho por ter dito a verdade apesar de estar com medo... você é ético”,

“filha, fiquei orgulhoso de você ter dado atenção àquela menina nova ao invés de tê-la excluído
como algumas colegas fizeram... você é solidária”,

“isso mesmo filho, deixar seu primo brincar com seu video game foi muito legal, você é um bom amigo”.

Elogios desse tipo estão fundamentados em ações reais e reforçam o comportamento da criança que tenderá a repeti-los.

Isso não é “tática” paterna, é incentivo real.

Por outro lado, elogiar superficialidades é uma tendência atual.

“Que linda você é amor”,

“acho você muito esperto meu filho”,

“Como você é charmoso”,

“que cabelo lindo”,

“seus olhos são tão bonitos”.

Elogios como esses não estão baseados em fatos, nem em comportamentos, nem em atitudes. São apenas impressões e interpretações dos adultos. Em breve, crianças como essas estarão fazendo chantagens emocionais, birras, manhas e “charminhos”.

Quando adultos, não terão desenvolvido resistência à frustração e a fragilidade emocional estará presente.

Homens e mulheres de personalidade forte e saudável são como carvalhos que crescem nas encostas de montanhas. Os ventos não os derrubam, pois cresceram na presença deles. São frondosos, copas grandes e o verde de suas folhas mostra vigor, pois se alimentaram da terra fértil.

Que nossos filhos recebam o vento e a terra adubada por nossa postura firme e carinhosa.

* Marcos Meier é psicólogo, professor de Matemática e mestre em Educação. Especialista na teoria da Modificabilidade Estrutural Cognitiva de Reuven Feuerstein, em Israel. Também conhecida como
teoria da Mediação da Aprendizagem.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Sentir tristeza, chorar, abraçar e conversar são quatro ações necessárias para sobreviver a tragédias.

Publicado no portal UIPI Educação


A educadora Elypaschoalick orienta os pais a conversarem com seus filhos e sobretudo expressarem seus sentimentos de tristeza e medo.

Estudos relatam que após pesquisas comparativas entre o comportamento de soldados vindos da segunda guerra mundial e soldados oriundos da Guerra do Vietnã alguns fatores foram destacados como significativos ¬¬¬ para que a maioria dos primeiros se ajustassem em suas comunidades e se tornassem grandes homens construtores de um novo mundo e uma boa parte dos segundos se tornassem desajustados, deprimidos, com stress pós-traumático e portadores de transtornos da saúde mental.

Os estudos demonstraram o seguinte quadro comparativo:

II GUERRA MUNDIAL                                                                    

A= Voltaram de navio (meses de viagem)
                              
B=Conversavam no navio e se identificavam na dor e nos pesadelos.                                                             

C= Conviveram com uma sociedade destruída, necessitando ser reerguida                                                                  

D= Se envolveram na reconstrução da pátria e da vida pessoal.                                                                          


GUERRA DO VIETNÃ

A=  Voltaram de helicóptero (Em apenas horas de viagem chegavam em uma sociedade organizada onde jogar papel no chão era fato digno de repreensão.)

B=  Conversavam com pessoas que não viveram as atrocidades da guerra.                 
C= Conviveram com uma sociedade totalmente organizada.


D= Receberam condecorações e indenisações pelos serviços não necessitando de lutar para sobreviver.


Podemos observar pelo quadro acima a importância da conversa e identificação de sentimentos e sensações que estão na memória humana após a vivência de experiências brutais que envolvem a vida, a morte, a dor, a frustração, o medo, a injustiça...enfim uma confusão e profusão de sentimentos.

Tivemos nesta quinta-feira (7), o triste acontecimento na escola do Rio onde o ex-aluno Wellington Oliveira, 23, invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, e fez vários disparos, atingindo mais de 30 alunos. Doze crianças morreram, além do atirador.

A grande pergunta que ficou no ar foi: “Como voltar à vida normal?”

Houve quem, como a jornalista astridfontenell no twitter que aconselhou: “Senhores pais, não deixem seus filhos verem este episódio trágico na TV” no entanto penso que deve ser exatamente o contrário: “Senhores pais, assistam juntamente com seus filhos este episódio trágico e conversem inesgotavelmente sobre o que você está sentindo, o que seu filho está sentindo, o que os familiares das vítimas estão sentindo, o que os familiares do agressor estão sentindo...conversem sobre inesperado, probabilidade, prevenção, imprevisto, incontrolável...

Encoragem seus filhos a falarem sobre seus sentimentos, a chorarem suas tristezas, a expressarem seus medos e receios.

Sobretudo não caiam na onipotência de prometerem que com eles isto nunca vai acontecer e também não permitam que este fato quebrem as responsabilidades de rotina como: ir às aulas, estudar, dormir no horário pre-estabelecido etc...

É mais do que necessário pensar sobre o que sente e sentir sobre o que pensa.





terça-feira, 5 de abril de 2011

Cuidado com o que demonstra a seu filho!

Publicado no portal Megaminas.com.br na coluna educação

Triste realidade dos tempos atuais !


Que esta, considerada uma das melhores críticas sobre os tempos atuais, sirva de alerta para você pai e mãe que me lê.

Cuidado! A criança possui uma mente absorvente que funciona como se fosse uma esponja a cair em uma bacia de água. Se a água está amarela, de imediato a esponja fica amarela. Se a água está azul, imediatamente a esponja  ficará azul. Assim é a capacidade de absorver o ambiente que a mente infantil possui.

Cuidado com os valores que você vivencia e, com certeza, serão o colorido da moral e ética de seu filho.
Quino, autor da Mafalda, desiludido com o rumo deste século no que diz respeito a valores e educação, deixou impresso no cartum uma triste realidade:

Observe e reflita:









Que Deus nos abençoe e ilumine nossos passos para que possamos caminhar na Luz com nossos filhos.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Como auxiliar seu filho de 4 anos a planejar organizadamente


Elypaschoalick comenta sobre relacionamento mãe e filho entre 4 e 5 anos.

Siga-me pelo http://twitter.com/#!/elypaschoalick

Este artigo foi publicado no site www.megaminas.globo.com/coluna/educacao 

 


Outro dia publiquei um artigo com o título: "SOCORRO! Meu filho é desorganizado!" 

e fui almoçar na casa de uma amiga que tem uma filha de 4 anos e meio, vou chamá-las de menina Janaína e sua mamãe Lúcia.

Lúcia comentou que seguindo o que o artigo dizia ia pedir para sua filha Janaína recolher todos os brinquedos. A menina começou a recolher e encontrou entre os brinquedos uma colher de pau que pertencia aos utensílios de cozinha e correu mostrar para sua mãe Lúcia dizendo indignada:

__Mamãe, olhe o que puseram no meio dos brinquedos! É da cozinha! Não podia estar ai!

Comentei com a mãe que aquela fala demonstrava o quanto aquele fato feria seu princípio interno de organização, pois como escrevera no artigo: “É aos 4 anos de idade que a criança manifesta seu período mais sensível a ordem”.

Confirmando o que conversávamos a menina expressou seu desejo de lavar a mala, uma vez que esta estava cheia de terrinha e suja.

A menina saiu da sala, levou a mala para o jardim, pegou a mangueira, abriu a torneira e começou a lavar a mala espirrando água pela sala adentro.

Lúcia levantou-se e pacientemente explicou para Janaína que se colocasse a mala virada para o outro lado a água cairia no jardim e não na sala. 

Após várias perguntas que provocaram “o pensar e analisar” da criança, menina e mangueira posicionaram-se corretamente e a mãe anunciou que iria buscar sabão para ser usado na lavagem da mala. 


Lembrei-me mais uma vez do artigo onde afirmara que

“O aprendizado da organização depende de vários aspectos mas considero os dois principais a destreza motora (habilidades com o corpo) junto a localização espacial (à direita - esquerda – embaixo – encima – longe – perto...) nas relações da pessoa com os objetos – da pessoa com outras pessoas”.

Estava ali um bom exemplo:

Janaína como criança de 4 anos estava no período sensível à ordem e impulsionada por esta força interna de sua natureza humana se motivara para organizar todos os brinquedos na mala.

No entanto seu objetivo era impedido de ser alcançado uma vez que a menina não possuía destreza motora para tal intento.

Janaína também, em seus 4 anos ainda não possuía percepção espacial suficiente para lhe dar as informações sobre as conseqüências que a água direcionada para a sala poderia provocar.

A interferência positiva da mãe ofereceu oportunidade de Janaína pensar, criar hipóteses, experimentar suas hipóteses e concluir sobre elas. 

O fato da mãe anunciar que iria buscar sabão para a limpeza da mala fez com que a menina se sentisse aprovada e com permissão interna para realizar, com sucesso, algo que desejara.

Pensei nas inúmeras mães que provavelmente teriam atitudes negativas frente ao mesmo acontecimento. 


Por exemplo, uma mãe que ao ver sua filha com a mangueira direcionada para a sala e espirrando água na mesma, começasse a gritar e ordenar: 

__ “Feche já esta torneira, não está vendo que está alagando a sala! Como você é desastrada! Pare agora com esta lavagem de mala”.

Esta fala que aparentemente seria uma frase corretiva e educativa trazia em sua essência toda uma mensagem de incompetência e incapacidade para a criança que a escuta.           

É necessário que nós pais e educadores ofereçamos, assim como Lúcia ofereceu, oportunidades para a criança de 4 anos – Janaína - tirar conclusões positivas de si mesma pensando assim:

“Eu sou alguém especial, que tenho minhas necessidades, meus gostos, meus desejos ...  Eu sou capaz de movimentar-me e cessar  meus movimentos, eu me mando e me comando sempre pensando na melhor maneira para realizar meus planejamentos”.

Isto é potencializar o sentido de ordem interna de seus filhos.

 Fale comigo pelo: elypaschoalick@gmail.com

 Saiba melhor quem é Elypaschoalick lendo aqui.

Conheça os temas das palestras de Elypaschoalick

Leia sinopse do livro "Os 4 P's da Educação"


sábado, 29 de janeiro de 2011

“ SOCORRO! Meu filho é desorganizado! (I)




“Existem períodos sensíveis a ordem e períodos de desorganização”. Elypaschoalick escreve sobre como conhecer estes períodos e como agir com seus filhos frente a eles.”


                    O aprendizado da organização depende de vários aspectos mas considero os dois principais a destreza motora (habilidades com o corpo) junto a localização espacial (à direita - esquerda – embaixo – encima – longe – perto...) nas relações da pessoa com os objetos – da pessoa com outras pessoas.  



A bem da verdade podemos considerar que a primeira organização do ser inicia-se no útero quando as células se organizam para formar o ser, seus órgãos... São regras invisíveis mas rígidas, constantes e inerentes a espécie humana.


                    Logo após o nascimento o bebê vai fazendo, através da interação com aqueles que dele cuidam, ciclos metabólicos de alimentação e sono até que de repente estamos dizendo: ”Parece um reloginho: tem hora para cocô, para mamar etc...

                    E se formos perceber cada ser humano tem um biorritmo muito individual que acaba se adaptando ao ritmo do grupo social com o qual convive: sua família.




Porem é aos 4 anos de idade que a criança manifesta seu período mais sensível a ordem.

                    E’ nesta idade que ela corre buscar um cinzeiro se alguém acende um cigarro. E’ nesta idade que ela “birra” quando alguém usa seu prato, seu copo ou seu lugar à mesa.


                   Muitos pais interpretam isto como egoísmo, mas estas exigências são apenas manifestações de sua natureza sensível a ordem.

                   Você poderá argumentar: ”Ah! Mas também ela quer o do outro!”  

Sim, ela ainda vive uma fase egocêntrica onde tudo deve girar em torno dela. Onde ela é a causa e o efeito de tudo.

                   Ou você poderá me dizer: “ Ah! Mas aos 4 anos ela quer uma roupa e tem que ser aquela. Outra não serve! Se eu digo que é outra, ela teima e quer sempre o contrário!”

Sim, ela está saindo do egocentrismo e exercitando sua identidade:


É necessário que nós pais e educadores ofereçamos oportunidades para a criança de 4 anos tirar conclusões positivas de si mesma pensando assim: “Eu sou alguém especial, que tenho minhas necessidades, meus gostos, meus desejos, meu corpo e assim como cada objeto serve para alguma coisa especifica, cada parte do meu corpo também tem uma função e serve para alguma coisa especifica, eu sou capaz de movimentar-me e cessar  meus movimentos, eu me mando e comando”.

                  Pôr tudo isto os 4 anos é o período principal onde pais devem começar a exigir que em suas casas cada coisa tenha seu lugar e que cada objeto seja usado para sua função.

Observe como este é um período onde a criança grita e briga pela ordem das coisas e, sobretudo quando bem estimulada é capaz de manter tudo em ordem.



Já ao contrario, quando com 11 anos, o adolescente vive o período sensível a desordem.

                    Seu organismo começa a se desorganizar para produzir hormônios e acontecer as mudanças físicas que levarão seu corpo para a fase adulta.

Esta desorganização interna reflete em seu modo de andar, pegar as coisas, sentir o peso dos objetos e lhe é difícil diferenciar com destreza qual é a diferença entre a pressão necessária para pegar uma taça de cristal e para carregar uma bigorna...


                   Bem, mas este é um assunto para continuarmos numa  próxima oportunidade. Até lá!


Siga-me pelo http://twitter.com/#!/elypaschoalick

Fale comigo pelo: elypaschoalick@gmail.com











domingo, 16 de janeiro de 2011

Pequenos abusos de poder legitimam os grandes abusos.


 Elypaschoalick alerta aos pais sobre atitudes semelhantes a que a Big Brother Talula teve ao seqüestrar uma tartaruga das praias de Recife.

Li na net a seguinte notícia:
“Na tarde desta quarta (12), a bela Talula mostrou uma face não tão bonita.

Ela contou para os companheiros de confinamento, toda animada, como levou de Recife para casa uma tartaruguinha... no bolso do filho.

Todo mundo sabe que isso é contra lei... e parece que ela também sabia.
 Afinal, falou para os brothers que seu filho já tinha a resposta certa para dar caso eles fossem parados pela fiscalização do aeroporto.”

Sobre esta notícia minha ex-aluna Flávia, comenta comigo pelo twitter: “As pessoas acham certo usar vaga de deficiente, fila de idoso e depois cobra dos governantes terem outra postura”.

Como educadora sou muito questionada sobre a irreverência e agressividade que assola nossa sociedade e especificamente nossas instituições escolares. 

Mas tenho certeza de que esta irreverência e agressividade têm sua origem na falta de capacidade de agüentar frustrações e nos pequenos abusos de poder que as crianças assistem seus pais praticarem e muitas vezes, como no caso de Talula, são cúmplices. 

FALTA DE CAPACIDADE DE AGÜENTAR FRUSTRAÇÕES 

Muitos pais no propósito de “não deixar seus filhos sofrer o que eles sofreram” ou mesmo ao se sentirem frustrados por não poder oferecer a seus filhos tudo o que a mídia os estimula a possuir, acabam criando sistemas de recompensa que não permitem a seus filhos sentirem e sofrerem a tristeza das frustrações.

Tais crianças que tudo descartam (relógios-canetas-copos-amigos-professores) são educadas a substituir por outro aquilo que lhe causou frustração. 


Posso dar como exemplos: Trocar de escola ao tomar bomba. Comprar um presente ou oferecer um passeio porque ele não foi convidado para uma festinha de aniversário. Ir tirar satisfações na escola porque o filhinho foi advertido. Comprar algo igual ao do coleguinha. Comprar depressa outro cachorrinho para a criança parar de chorar pelo cachorrinho de estimação que morreu.

PEQUENOS ABUSOS DE PODER

As crianças assistem passivamente seus pais burlarem pequenas regras como mentir para se desculpar e fugir a cobranças e responsabilidades, passar em sinais vermelhos, brigar no trânsito, comprar produtos piratas e procurar sempre dar um jeitinho para não ser multado, não pagar impostos...

Podemos acrescentar como exemplo de pequenos abusos o contrabando da tartaruga feito pela BBB Talula e seu filho.


São pequenos abusos de poder que acabam legitimando os grandes abusos a que assistimos também passivamente em nosso país:

* Aluno assassina professor que o reprovou;
*  Filho bate em mãe para pegar dinheiro;
Envie sua pergunta ou sugestão: elypaschoalick@gmail.com

Artigo postado dia 16 de janeiro de 2011 no Megaminas:
http://megaminas.globo.com/coluna/educacao