Publicado no portal UIPI Educação
A educadora Elypaschoalick orienta os pais a conversarem com seus filhos e sobretudo expressarem seus sentimentos de tristeza e medo.
Estudos relatam que após pesquisas comparativas entre o comportamento de soldados vindos da segunda guerra mundial e soldados oriundos da Guerra do Vietnã alguns fatores foram destacados como significativos ¬¬¬ para que a maioria dos primeiros se ajustassem em suas comunidades e se tornassem grandes homens construtores de um novo mundo e uma boa parte dos segundos se tornassem desajustados, deprimidos, com stress pós-traumático e portadores de transtornos da saúde mental.
Os estudos demonstraram o seguinte quadro comparativo:
II GUERRA MUNDIAL
A= Voltaram de navio (meses de viagem)
B=Conversavam no navio e se identificavam na dor e nos pesadelos.
C= Conviveram com uma sociedade destruída, necessitando ser reerguida
D= Se envolveram na reconstrução da pátria e da vida pessoal.
GUERRA DO VIETNÃ
A= Voltaram de helicóptero (Em apenas horas de viagem chegavam em uma sociedade organizada onde jogar papel no chão era fato digno de repreensão.)
C= Conviveram com uma sociedade totalmente organizada.
D= Receberam condecorações e indenisações pelos serviços não necessitando de lutar para sobreviver.
Podemos observar pelo quadro acima a importância da conversa e identificação de sentimentos e sensações que estão na memória humana após a vivência de experiências brutais que envolvem a vida, a morte, a dor, a frustração, o medo, a injustiça...enfim uma confusão e profusão de sentimentos.
Tivemos nesta quinta-feira (7), o triste acontecimento na escola do Rio onde o ex-aluno Wellington Oliveira, 23, invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, e fez vários disparos, atingindo mais de 30 alunos. Doze crianças morreram, além do atirador.
A grande pergunta que ficou no ar foi: “Como voltar à vida normal?”
Houve quem, como a jornalista astridfontenell no twitter que aconselhou: “Senhores pais, não deixem seus filhos verem este episódio trágico na TV” no entanto penso que deve ser exatamente o contrário: “Senhores pais, assistam juntamente com seus filhos este episódio trágico e conversem inesgotavelmente sobre o que você está sentindo, o que seu filho está sentindo, o que os familiares das vítimas estão sentindo, o que os familiares do agressor estão sentindo...conversem sobre inesperado, probabilidade, prevenção, imprevisto, incontrolável...
Encoragem seus filhos a falarem sobre seus sentimentos, a chorarem suas tristezas, a expressarem seus medos e receios.
Sobretudo não caiam na onipotência de prometerem que com eles isto nunca vai acontecer e também não permitam que este fato quebrem as responsabilidades de rotina como: ir às aulas, estudar, dormir no horário pre-estabelecido etc...
É mais do que necessário pensar sobre o que sente e sentir sobre o que pensa.
Sera q alguem pode me auxiliar??
ResponderExcluirNininho!
ExcluirQuero muito ajudá-lo mas vc não deixou seu endereço de e-mail ou contato. No aguardo
Ely
Descobri sua página hoje e gostei muito!!!
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